Em Abril, um pão e um merendil.
Em Abril, águas mil.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o barril.
Não há mês mais irritado que o Abril zangado.
Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
É próprio do mês de Abril, as águas serem ás mil.
O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
Por Abril, corta um cardo, nasceram mil.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril, Abril, está cheio o covil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Em Abril, cada pulga dá mil.
Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu cuvil.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Não há mês mais irritado do que Abril zangado.
No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
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