quinta-feira, 14 de abril de 2016


Em Abril, um pão e um merendil.

Em Abril, águas mil.

Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o barril.

Não há mês mais irritado que o Abril zangado.

Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

É próprio do mês de Abril, as águas serem ás mil.

O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.

Por Abril, corta um cardo, nasceram mil.

Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril, Abril, está cheio o covil.

Em Abril queima a velha o carro e o carril.

Em Abril, cada pulga dá mil.

Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.

Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu cuvil.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.