sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Assento de Batismo do Ti Eusébio Leal


A figura do ti Eusébio é ainda hoje um nome bastante conhecido entre os moradores da Quarta-Feira, no entanto já ninguém tinha a mais pequena ideia de quem teriam sido os pais deste homem.
Para desmistificar mais um pouco da história deste homem e da Quarta-Feira aqui fica um documento retirado do livro de assentos de batismo do ano de 1886 da freguesia de Sortelha que consta no arquivo distrital da Guarda.



Documento Original





Para melhor se perceber o que está escrito no documento aqui está a transcrição


Aos treze dias do mês de Setembro de mil oitocentos e oitenta e seis, nesta paróquia e igreja de Sortelha, Concelho do Sabugal, Diocese da Guarda, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de Eusébio e que nasceu nesta freguesia pelas três horas da manhã do dia cinco do dito mês, e ano, filho legitimo e primeiro deste nome de António Leal, jornaleiro e Maxima Clara, sem profissão, naturais, moradores, paroquianos e residentes nesta freguesia, neto paterno de João Leal e Rita Maria e materno de Luiz da Costa Clara e Josefa Bairras. Foram padrinhos Eusébio Lopes Soares e sua mulher Francisca Leal, proprietários naturais desta freguesia, os quais sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e inferido perante os padrinhos o assino só com o padrinho por não saber escrever a madrinha.
Escrito por
O padrinho – Eusébio Lopes Soares
O Vigário – Agostinho Pereira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2011 aproxima-se do fim

O ano de 2011 está quase a finalizar. Enquanto isso acontece, a humanidade continua à procura da verdadeira felicidade e na verdade talvez não haja nada mais legítimo que isso.
A felicidade não é um estado final ao qual se chega e, depois disso, não há mais nada a fazer, tal como o sucesso, pois uma coisa é chegar lá, outra bem diferente e mais trabalhosa é preservar o que foi conquistado.
A felicidade que a humanidade, confusamente, procura não está em nenhum lugar específico, nem tão pouco relacionada com nenhum ato especial. A felicidade é uma conquista que se faz todos os dias em todos os momentos, em cada pequena e grande atitude.
Com este espírito da conquista da felicidade e com o pensamento que nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos aqui ficam os votos de que o ano novo que se inicia seja para todos os Quartafeirenses um ano de prosperidade em cada dia e cada momento possa ser vivido intensamente com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante uma bênção de Deus.

Recordar o Senhor Padre José Pires é recordar mais um pouco da História da Quarta-Feira, pois este homem assegurou, durante mais de trinta anos, o serviço religioso desta aldeia.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Natal Na Quarta-Feira

Das festas do calendário, o Natal é aquela que assume maior significado para as gentes desta terra.
É nesta quadra, à semelhança do que sucede no resto do país, que as famílias se juntam para a festa da consoada na noite de Natal.
 A rapaziada, uma ou duas semanas antes, começa a juntar a lenha para o madeiro que irá arder na noite de Natal, antigamente em carros de bois e atualmente em reboques de tratores. Era costume, a rapaziada sorrateiramente entrar nos currais agarrando algumas giestas e lenha miúda que os donos guardavam nos cobertos ao abrigo da chuva, para melhor atear o madeiro, principalmente quando a noite estava de chuva ou neve.
O madeiro ou mariano como também era conhecido noutros tempos, é composto por troncos enormes e sobretudo grossas raízes de árvores, que foram arrancadas e que pela sua dimensão, não servem para queimar em casa, sendo guardadas para esse fim.
Terminados os trabalhos do madeiro todos recolhem a casa, onde mães e filhas, em grande azáfama, preparam a consoada, confecionando os pratos tradicionais desta aldeia, onde não pode faltar a bela couve cozida com bacalhau, as filhoses, as rabanadas, e o arroz doce, entre outras coisas que irão fazer as delícias de toda a família, nessa noite e no dia de Natal.
Por volta da meia noite, depois da consoada,  as pessoas juntam-se no lugar do madeiro que ultimamente tem sido na Rua da Capela e é posto o fogo àquele grande amontoado de lenha, que não demora em arder em grandes labaredas que atingem vários metros de altura, fazendo afastar toda a gente dada a intensidade do calor que dele irradia.
Junto à fogueira, a rapaziada fica uma boa parte da noite, costumando assar  uns frangos nas brasas do madeiro a acompanhar com um bom garrafão de vinho, o que mantém a alegria até de manhã.
Segundo diziam algumas pessoas mais antigas, era costume os rapazes baterem com uns cacetes nas brasas fazendo subir no ar milhões de “funiscas” ajudando assim a aumentar a alegria da festa.




quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Será um Quartafeirense um beirão igual aos outros ?

Ser Quartafeirense é antes de mais ser descendente de gente que aqui viveu há centenas ou milhares de anos, com mais ou menos dificuldades, resultantes do espaço geográfico em que esta aldeia se insere, no meio de grandes montanhas e com enormes problemas de mobilidade até a estrada ser construída .
Ser Quartafeirense é ter nascido neste vale fértil e deslumbrante com vista para a Estrela geralmente coberta pelo manto branco no meses de inverno e na primavera este vale transforma-se numa explosão de natureza com árvores a desabrochar e o florir.
Ser Quartafeirense é ser de uma terra de emoções, de sensações e tradições em que há uma vasta relação dos cheiros, dos sons, dos sabores, das palavras e das nossas gentes.
Enfim… ser Quartafeirense é um espetáculo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A Ti Clementina e o seu gatinho de estimação

Recordar a ti Clementina é recordar mais um pouco do passado da Quarta-Feira, pois esta mulher que faleceu em 1987 teve uma história de vida algo atribulada e difícil.
Clementina Maria foi casada com Jesuino Gomes e foi mãe de Maria D’ Assunção e de Firmino Gomes.
Dois ou três anos após o seu casamento, o seu marido, à procura de melhor vida, em 1926 partiu para França deixando-a na Quarta-Feira com dois filhos ainda de tenra idade para criar, o que não deve ter sido tarefa fácil.
Já em França o seu marido, a trabalhar numas minas de carvão foi ganhando algum dinheiro, parte do qual ia enviando para a ti Clementina tratar dos filhos.
Entretanto o tempo foi passando e o seu marido apenas veio a Portugal duas vezes, pois com o passar do tempo, com a distância e com a falta de meios de comunicação, a ti Clementina  e o ti Jesuino estiveram cerca de 31 anos sem se verem um ao outro, pois só se voltaram a encontrar em 1957 quando ela tomou a iniciativa de viajar até França e ir ao encontro do marido.
O que é curioso é que a ti Clementina, por indicação de alguém lá foi dar com o sítio onde o seu marido se encontrava, mas a verdade é que quando ela bateu à porta da casa onde ele estava nenhum deles reconheceu o outro, pois passado tanto tempo as feições físicas não seriam exactamente as mesmas de outrora.
Segundo se consta o ti Jesuino que a ti Clementina encontrou em França, na altura com cinquenta e poucos anos tinha um aspecto de uma pessoa completamente envelhecida com nenhuma ou pouca semelhança com o homem com quem um dia ela se havia casado e do qual tinha dois filhos.
Após o reencontro a ti Clementina ficou por lá e viveu cerca de um ano com o seu marido, que devido aos malefícios das minas acabou por morrer ainda bastante novo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

A inocência dos meninos da aldeia!!!

José Maria da Costa - Um combatente de outros tempos

Aqui está uma recordação da qual só alguns quartafeirenses terão alguma lembrança. Este homem nasceu em 1894 e faleceu em 28/02/1975.
Para quem não sabe, José Maria da Costa foi pai de Joaquim José ( conhecido por Joaquim Morgado ), Maria Josefa, Belmira de Jesus, Benjamim da Costa, e Manuel Morgado, tendo sido casado com uma senhora chamada Josefa que era da Sobreira.
José Maria da Costa foi um ilustre combatente em França durante a primeira guerra mundial, onde foi vítima de gazes perigosos lançados pelas tropas nazis, pelo que veio a ter direito a uma reforma de mais ou menos 500 escudos pelos danos irreparáveis de que foi alvo.
Além de combatente, este homem foi também um aficionado pela arte equestre, pois tinha sempre a seu cuidado um belo cavalo com os devidos arreios de forma a dar os seus passeios e as suas deslocações do dia a dia, pois com o cavalinho deslocava-se com facilidade a Sortelha, à Bendada, ao Sabugal ou a outro qualquer lugar que necessitasse.
Para ver e recordar aqui fica então um documento que mostra a sua qualidade de soldado reformado.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Quarta-Feira foi ponto de encontro de antigos mineiros


Hoje, dia 3 de Dezembro a Quarta-Feira foi ponto de encontro de muitos antigos mineiros.
Por volta das 11 horas chegaram dois autocarros com pessoas provenientes de várias localidades, houve uma recepção no salão do auditório da Quarta-Feira ( antiga escola primária ) e ao meio dia na capela da Quarta-Feira foi celebrada uma missa.
Após a missa os antigos mineiros foram almoçar no restaurante o Moinho em Santa Ana D’ Azinha, onde certamente reviveram os tempos difíceis que passaram nas minas.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As portagens chegam dia 8 de Dezembro

Desta vez parece que é mesmo a sério, as portagens vão mesmo ser uma realidade na A23 e A25, no entanto para quem tem residência por estas bandas está isento das primeiras dez viagens de cada mês, tendo para isso de se dirigir a uma estação de correios, comprar o chip da Via Verde e pedir a discriminação positiva.
Para os Quartafeirenses que estão lá longe e que possam comprovar que têm aqui uma morada ( através de uma carta da EDP ou outra qualquer ), também podem pedir a isenção, pois a morada do contrato da Via Verde não tem que ser obrigatoriamente a que consta no documento único ou no registo de propriedade do veículo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Natal Na Quarta-Feira

Por altura do Natal, as cidades quase se transformam, pois as ruas ficam enfeitadas repletas de luzes e árvores de Natal e os centros comerciais ficam cheios de gente na azáfama das compras, enfim, é o stress e a agitação no seu melhor.
Aqui  na nossa Quarta-Feira, bem no fundo deste mimoso vale a tranquilidade faz a diferença das grandes cidades, pois este ar frio, a geada da madrugada juntamente com as chaminés das casas a deitar fumo refletem bem o frio do inverno rigoroso que por esta altura é típico desta aldeia, o que faz com que aqui o Natal seja vivido num espírito muito próprio, o espírito natalício associado a uma tradição nunca esquecida por este povo.
O Natal está a chegar e está na hora de colocar nas nossas casas as luzinhas a piscar que dão um ar de graça às casas e à aldeia.
Nas ruas da Quarta-Feira não há arcos enfeitados nem montras como nas cidades, mas há isso sim uma sensação natalícia que paira no ar muito mais apurada que em qualquer espaço citadino.
Na Quarta-Feira não há Natal sem madeiro, assim como não há missas natalícias em que não se beije o Menino Jesus e claro que também não há casas quartafeirenses em que não haja uma lareira com uns belos cavacos que no dia da consoada dão mais sabor ao bacalhau e às couves que certamente todos os quartafeirenses não dispensam nesta data festiva.
Natal nesta aldeia é magia, amizade, tradição, enfim… é sem dúvida uma bela sensação.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ti Adelino Marques - O Homo Habilis

O homo habilis cujo nome significa “homem habilidoso” surgiu há aproximadamente dois milhões de anos. Este homem fabricava e utilizava ferramentas que davam resposta às suas necessidades do dia a dia.
Pois bem, na Quarta-Feira, à semelhança das savanas de África também havia um homem muito habilidoso, pois o Ti Adelino era um verdadeiro visionário da sua época, tendo ideias e capacidades com alguma invulgaridade que lhe permitiam dar resposta a muitas situações de difícil resolução.
O Ti Adelino era um homem simples na forma de ser mas de engenhosas ideias, pois a tudo sabia dar um jeito principalmente na arte da carpintaria que era como se fosse a sua especialidade, pois tanto fazia uma mesa, uma cadeira, um banco, um andor, como fazia qualquer coisa que lhe pedissem.
Para além da arte de trabalhar a madeira também sabia fazer ou arranjar armadilhas para coelhos, raposas, pássaros e afins.
Mas as suas capacidades não ficavam por aqui, pois tinha carta de mota apara se deslocar e para os seus trabalhos agrícolas rendeu-se às vantagens das máquinas e deixou de utilizar a tracção animal para passar a usar o seu trator que facilmente aprendeu a conduzir.
Além destas capacidades e por ter sido emigrante aprendeu a falar francês e quem se lembra do seu estilo domingueiro de certeza se lembra que não havia missa a que o Ti Adelino assistisse que não levasse no bolso da camisa uma ou duas esferográficas para eventuais necessidades.
Enfim, o Ti Adelino foi de facto um ilustre Quartafeirense que deve ficar na memória daqueles que têm gosto em relembrar um pouco da história da nossa aldeia, das suas gentes e do seu modo de vida.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Faleceu o senhor Ilidio Gonçalves

Hoje dia  10 de Novembro faleceu o senhor Ilidio Gonçalves com 88 anos de idade. Ultimamente estava no lar de Aldeia de Santo António. O funeral será amanhã dia 11 de Novembro às 15 horas. Paz à sua alma.

Nasceu dia 11 de Outubro de 1922

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Na Quarta-Feira já se colhe azeitona

A apanha da azeitona é uma das muitas tarefas agrárias a que o povo da Quarta-Feira está habituado.  
Esta actividade começa em Novembro e estende-se até Janeiro. É pois um trabalho de difícil execução uma vez que nesta época do ano o frio, a chuva e a neve são uma constante, o que dificulta um pouco.
É verdade que não é uma tarefa muito apetecível, mas o paladar que o azeite quartafeirense confere aos alimentos, nomeadamente à couve e ao bacalhau ainda compensa o esforço.

Por outro lado e em tempos de crise também dá jeito ter um pote cheio de azeite e se há coisa em que os Quartafeirenses não precisam de gastar dinheiro é neste bem essencial que a natureza permite que a Quarta-Feira tenha em abundância
A Quarta-Feira é pois uma terra de vinho, de azeite, de mel e de sabores ancestrais que dão vontade de apreciar e pedir mais!!

domingo, 6 de novembro de 2011


Aqui estão  umas belas fotografias da autoria de Henrique Pires  que comprovam mais uma vez a beleza da nossa  aldeia.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O Santordia está a chegar

Quem não se lembra do nosso Santordia? Será que é possível um Quartafeirense não saber o que é o Santordia??? É claro que não. Este dia ( dia 1 de Novembro ) era um dos dias do ano mais aguardado pela pequenada, pois Santordia era sinónimo de festa, de levantar cedo, de alegria e de adoçar a boca.
A festa começava sempre na casa do ti Felismino e da ti Delfina (ao fundo da quinta) e terminava numa casa da Quinta Nova, os mais velhos iam à frente e os mais pequenos atrás… e ai daquele que não obedecesse às ordens.
Um pormenor muito engraçado  que todos gostavam e de certeza se devem lembrar  era do cafezinho que a ti Idalina nos dava sempre quentinho e com uns bolinhos que eram uma maravilha.
Esta tradição era uma verdadeira alegria para “o nosso povo”…pois era sinal de vida e de juventude. Esperemos que este ano ainda haja umas criancinhas que façam a volta e não deixem cair esta tradição típica da nossa aldeia no esquecimento.
Haja alegria…”Vivó o Santordia”

A neve na Serra da Estrela que já se vê da Quarta-Feira

Esta neve é visível da Quarta-Feira, se os nossos governantes vissem esta neve de certeza que iriam tentar  trocar o posicionamento de Lisboa com o da Quarta-Feira!!! Mas nós Quartafeirenses não vamos deixar que tirem a nossa terrinha deste lugar fantástico…


terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Outono está em crise...não tem carro... veio a pé e chegou tarde

Afinal o calor já se foi…chegou o frio, o vento e a chuva, mas na Quarta-Feira qualquer estação tem o seu encanto e se o verão é agradável pelo calor, a primavera pelos campos verdejantes, o outono também tem virtudes, pois é ele que traz as castanhas, o vinho novo, a jeropiga e os cogumelos ou os “tartulhos” como na Quarta-Feira são denominados. Com esta chuva e com este ar fresquinho estão reunidas as condições para que eles possam nascer e claro que também é preciso saber os sítios onde eles costumam aparecer, mas para os que não sabem e querem saber, sempre podem pedir ao Joaquim Gomes que lhes dê uma dica, pois este “rapaz” costuma encontrar muitos e grandes…é preciso é que ele esteja disposto a revelar onde os encontra… o que não é fácil.
Por aqui as chaminés já deitam fumo branco ( não porque tivesse sido eleito um papa, mas porque o luminho já apetece ). Não há dúvida…o frio chegou e por este andar a neve também deve cá chegar…

domingo, 23 de outubro de 2011

Novo mapa autárquico

O novo mapa autárquico já está em curso. Ao que parece quem manda é realmente a TROIKA e há um grande número de freguesias que vão mesmo ser "abatidas".
" Nós por cá" vamos continuar a pertencer à freguesia de Sortelha ( a TROIKA ainda estudou a possibilidade de a freguesia passar a ser a Quarta-Feira, pois a sua localização entre Sortelha e Águas Belas seria de grande interesse para todas as partes...ainda não se sabe... ) de qualquer forma no concelho de Sabugal as freguesias que vão acabar são as seguintes: Água Belas, Aldeia da Ribeira, Badamalos, Baraçal, Forcalhos, Lomba dos Palheiros, Moita, Nave, Penalobo, Pousafoles do Bispo, Rapoula do Côa, Rendo, Ruivós, Ruvina, Seixo do Côa, Vale da Éguas, Vale Longo, Vila Boa, Vila do Touro, Vilar Maior. Não é nada...afinal só são 20.

A23 e A25

O governo decidiu e está decidido. Até ao final do mês as SCUT vão mesmo acabar. Segundo os meios de comunicação, ainda não foi revelada a data, nem tarifas nem se ainda vai haver as isenções e os descontos aprovados pelo anterior governo.`

sábado, 22 de outubro de 2011

Faleceu a senhora Germina Lourenço

Hoje dia 22 de Outubro às 0:30 faleceu em sua casa a senhora Germina Lourenço. O Funeral será hoje às 16:00.
Paz à sua alma.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que corre no pensamento de um Quartafeirense


A Quarta-Feira é hoje uma referência na freguesia de Sortelha não só pela sua dimensão, pois é a anexa maior, mas também pela localização geográfica no sopé de uma montanha com vista para a Serra da Neve, como por alguns é designada a serra que nos serve de horizonte e também pela beleza paisagística que congrega harmonicamente a ribeira, o vale e a serra e claro que a qualidade de vida que se desfruta nesta aldeia no coração de Portugal é cada vez mais um bom motivo para nós, Quartafeirenses, termos orgulho do lugar onde nascemos.
A tranquilidade desta aldeia faz bem, liberta o stress e não tem efeitos indesejados… A Quarta-Feira é fixe.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Verão não deixa a Quarta-Feira


O mês de Outubro já vai a meio e já seria normal ver  as chaminés da Quarta-Feira a deitar fumo, a chuva a cair e a ribeira a correr, mas a verdade é que as chaminés não deitam fumo, a chuva não cai e a ribeira não corre.
Seja lá pelo que for, a realidade é que a temperatura continua bastante alta e há quem continue a frequentar o poço das heras como se estivesse em plena época balnear.
Ninguém sabe ao certo até quando o tempo vai estar quentinho mas há quem diga que já é o verão de São Martinho.

domingo, 9 de outubro de 2011

Faleceu o senhor Manuel Joaquim

Hoje, dia 9 de Outubro faleceu em sua casa o senhor Manuel Joaquim, mais conhecido por Manuel Silvestre. Paz à sua alma.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5 de Outubro - Implantação da República Portuguesa

Liberdade, Igualdade, Fraternidade, são os valores Republicanos por excelência. E quando se faz menção destes valores faz-se menção daqueles princípios que nos tornam um ser socialmente interventivo a qualquer nível da hierarquia do Estado mas também igual perante a Lei . Enfim... o que equivale a dizer um Cidadão.
A todos os cidadãos Quartafeirenses um bom 5 de Outubro.
 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Batizado de Quartafeirense

Ontem, dia 2 de Outubro na Igreja Paroquial do Sabugal com a presença de familiares e amigos foi batizado o menino Gabriel Martins Monteiro, filho de Marisa Martins e de Ivo Martins, neto de Deolinda Gonçalves e de Horácio Martins, bisneto de José Amândio e Hortência Maria. Felicidades aos pais e bebé.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Outono

A andorinha partiu.
O Sol mais cedo se deitou.
A chuva miudinha caiu,
Então o Outono chegou.

A videira triste está a chorar,
Ela sem uvas ficou.
Cheira a vinho novo no lagar,
Então o Outono chegou.

As temperaturas desceram.
O vento assobiou.
As aulas já começaram,
Então o Outono chegou.

Os lagartos hibernaram.
A árvore despida ficou.
As folhas soltas dançaram,
Então o Outono chegou.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Na Quarta-Feira já cheira a bagaço

Aos poucos as vinhas da Quarta-Feira vão sendo vindimadas e agora é tempo de fazer a água ardente.
A água ardente não é coisa apreciada por muita gente, mas há sempre quem lhe reconheça algumas virtudes. Uns gostam de umas gotinhas no café, a que chamam de cheirinho, outros gostam dela simples, forte e com o verdadeiro sabor e outros utilizam-na como remédio caseiro para uma constipação ou uma dor de dentes.
Seja como for o bagaço quartafeirense é um produto que tem valor, pelo que não deve ser desperdiçado e deve continuar a ser produzido nos moldes de antigamente.
Por outro lado, o fazer da água ardente também é uma óptima oportunidade de convívio, em que o lume das noites frescas de Setembro já sabe bem e a alquitarra com a cachaça a correr para o garrafão juntamente com uns figos secos vão dando para animar a conversa e para aconchegar a barriga.
Haja muita… que quem a beba também há muito…

sábado, 17 de setembro de 2011

Mais uma descendente da nossa aldeia

É sempre motivo de alegria quando a Quarta-Feira é presenteada com novos descendentes. No passado dia 13 de Agosto, na Suiça nasceu a menina Inaya Pires, filha de Patricia Pires, neta de Joaquim Pires e Helena, bisneta de António Maria e Germina Maria Pires.
Parabéns aos pais e felicidades para a bebé.

Nova paragem de autocarro

Diz o ditado que quem espera desespera mas também dizem outros que quem espera sempre alcança e que mais vale tarde do que nunca.
A “cabana” de uma das paragens de autocarro da Quarta-Feira encontrava-se danificada e em degradação havia já alguns anos, mas finalmente a junta de freguesia abriu os cordões à bolsa e foi feita de novo.
Foi apenas um pequeno melhoramento mas foi positivo para esta aldeia e o povo gradece.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Faleceu o Sr Abelino Gonçalves

Faleceu hoje de madrugada no hospital da Covilhã onde se encontrava internado o senhor Abelino Gonçalves, filho de Adelina Maria e de António Gonçalves.
O funeral será amanhã dia 15 de Setembro pelas 17 horas.

sábado, 10 de setembro de 2011

Chegaram as vindimas à Quarta-Feira


Na Quarta-feira já cheira a mosto nas encostas soalheiras da aldeia e nas lagariças.
Está aí mais uma vindima e cada um, aos poucos, vai colhendo a uva que ao longo do ano tratou com dedicação, para quando chegar o São Martinho poder dizer que vai à adega e prova o vinho.
Para os Quartafeirenses a vindima não é apenas a colheita da uva, pois esta tarefa agrícola é também tempo de alegria e de festa ao mesmo tempo que é também o dar continuidade a uma tradição e a um modo de vida que de geração em geração chegou até nós e que não deve ser perdido para assim poder ser dado a conhecer às gerações vindouras que certamente saberão dar o devido valor.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Agosto já foi e Setembro já veio

Se o mês de Agosto é bom, Setembro também não é mau, pois também tem os seus encantos.
Setembro é pois um mês de algumas mudanças quer a nível climatérico, quer a nível de costumes e tradições do povo português.
O mês de Setembro é por excelência o mês da vindima e na Quarta-Feira esta actividade já não deve tardar muito.
O vinho quartafeirense é de facto um néctar com características próprias que geralmente agrada a quem aprecia uma boa pinga, pois o clima desta terra confere-lhe um óptimo paladar.
Depois da vindima e ainda no mês de Setembro também é tempo de fazer a água ardente à moda antiga, o que já é uma tradição rara mas bonita que não deve ser perdida, pois para além do óptimo bagaço que se produz, esta prática bem antiga é também um motivo de convívio e de serão para quem aprecia o reviver de uma certa forma de vida de tempos que já lá vão.
Setembro é também para os mais novos, o mês do regresso à escola, o que é para eles um momento aguardado, sempre, com alguma ansiedade.
É também em Setembro que chegam as primeiras chuvas, o que obriga  a uma mudança de roupas, calçado e algumas rotinas, como o começar a acender a lareira.
Setembro é pois um mês de alguns encantos que cada um à sua maneira deve apreciar. Enfim… Setembro é o tempo a mudar e um novo ritmo a chegar.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que a imprensa diz sobre a emigração

"Trazes na mala a esperança/ no coração a dor da partida/ na alma os sonhos de criança/ nos olhos as lágrimas da despedida". Assim começa o poema que a poetisa Vóny Ferreira dedica à emigração e que espelha o sentimento dos emigrantes que, nesta altura, terminam as férias e iniciam a viagem de regresso até ao país onde foram procurar melhores condições de vida. Partem com a bagagem cheia de recordações e de uma saudade que não esmorece.
TRISTEZA DA PARTIDA
No fim de Agosto é altura de se refazer as malas, encher a bagageiras dos carros, acondicionar garrafas de vinho entre a roupa, encaixar à força queijos, enchidos e doces onde parece já não caber mais nada. "Os carros vão cheios porque hoje já não há o controlo alfandegário que existia até aos anos 90", explica José Borrego, natural do Fundão e emigrado em Nimes (França) há 40 anos. Este emigrante de 59 anos já se habituou a lidar com as emoções, mas assegura que a principal bagagem que leva no regresso a França "é a tristeza... vou carregado dela, como de vinho e chouriços".
"O coração aperta e sinto um nó no estômago que custa a desatar", descreve Carla Pires, de 29 anos. Esta jovem está na Suíça há seis anos e não consegue lidar com a despedida. Na última noite antes do regresso a Genebra, Carla juntou a família quase toda, na qual se incluem outros emigrantes espalhados pela Europa, e foram à Festa da Senhora do Rosário, em Quintãs: "É para queimar os últimos cartuchos e levar connosco uma derradeira recordação daquilo que gostamos em Portugal – as festas".
O primo Rui Jorge, de 36 anos, emigrado há quatro em Bordéus, foi à festa para se despedir dela: "Já estou com saudades e ela ainda aqui está", afirma com os olhos entristecidos. "Só temos oportunidade de nos ver uma vez por ano", lamenta.
A família Rodrigues, radicada em Le Mans (França), é mais pragmática: "Desde que se aproveite bem o tempo que cá se passa, consegue-se recarregar baterias para o resto do ano", afirma Paulo, o pai, que em conjunto com a esposa Noémia e os filhos Tiago e Diogo fizeram compras de última hora no mercado do Fundão.
As redes sociais são hoje um meio importante para minimizar a dor da saudade. Pedro Robalo e a companheira, Natália Duarte, de 27 anos, trabalham em Lyon e usam as novas tecnologias para comunicar com a família e amigos. "Além do telefone usamos diariamente o MSN [Microsoft Messenger] e o Facebook para nos mantermos em constante contacto com amigos e família", diz Pedro. "Não é a mesma coisa, mas dá para enganar a saudade", completa Natália.
CRISE LÁ COMO CÁ
A crise é global. Está em todo o lado. Sem excepção, todos os emigrantes que falaram à Domingo admitem sentir os efeitos dela nos países onde trabalham. Mas são unânimes em dizer que "em Portugal é pior". Carla Pires admite que "na Suíça as coisas também não estão fáceis". Mas, pelo menos, "lá ganhamos mais e conseguimos fazer face às despesas e poupar algum". O primo, Rui Jorge, a trabalhar na construção em França, vai mais longe e diz não perceber como alguns amigos "conseguem sobreviver cá com os ordenados miseráveis". "Portugal está de rastos e, enquanto assim for, não temos outro remédio que continuar a trabalhar fora".
Sempre que regressa a França José Borrego diz que será o último ano mas a crise mata este seu desejo. "Dizemos que é uma coisa temporária. Mas acabamos por ir ficando porque lá podemos fazer uma vida melhor, com menos aflições. E por muita saudade que a gente tenha, acaba por fazer a vida lá fora. Depois os filhos nascem lá e já não se identificam com o nosso Portugal", descreve.
Por outro lado, completa Paulo Rodrigues, no estrangeiro "há a vantagem de existir uma verdadeira Segurança Social que não nos faz estar anos à espera por uma operação e que não nos cobra muito dinheiro quando estamos doentes. Isso será o que mais falta faz a Portugal".
AINDA COMPENSA
O certo é que ninguém se mostra arrependido de ter emigrado. "Antigamente as pessoas partiam para o estrangeiro porque se passava muita fome, havia miséria e a Guerra Colonial", descreve João Vinhais, que emigrou para os Estados Unidos com 23 anos. "Hoje já não existem essas situações, mas continua a haver necessidades e as pessoas são obrigadas a ir procurar melhor vida".
Se compensa ou não – defende José Borrego – "depende da sorte e da disponibilidade para trabalhar. Mas geralmente compensa, porque a maioria dos emigrantes, se souber gerir o que ganha, consegue viver com conforto e ainda investir em Portugal". O euro, diz, "retirou algumas vantagens aos emigrantes, mas continua a valer a pena trabalhar no estrangeiro".
Este emigrante reformado passa agora o mesmo tempo em Portugal e em França, onde vivem as duas filhas: "Fiz o que tinha a fazer. Tentei melhorar a minha vida e consegui-o".
José Lucas, de 53 anos, emigrante em França, diz não ter outra hipótese se não continuar no estrangeiro. "É lá que se ganha dinheiro", desabafa enquanto enche a bagagem do carro com produtos alimentares da Cova da Beira. ira
Sempre que acaba as férias e regressa à Suíça para mais uma temporada de trabalho na construção civil, Manuel Andrade, de 45 anos, natural de Santa Maria da Feira, tem como hábito parar na fronteira de Vilar Formoso e comprar alguma coisa "para combater a saudade". Come uma sopa e uma bifana que lhe enganam a fome por algumas horas e vai à loja comprar duas almofadas: uma do FC Porto e outra com o escudo e as cores de Portugal. "Sou português com muito orgulho e gosto de o exibir por onde passo. Estou na Suíça há oito anos e pelos vistos tenho que continuar por lá por muito mais tempo. As coisas estão muito difíceis aqui".
O casal António Júlio e Maria da Conceição, de 47 e 46 anos, de Celorico da Beira, estão emigrados em Paris há mais de 30 anos. Foi ela que o levou. "Em Portugal não havia trabalho. Os primeiros tempos foram complicados mas depois adaptamo-nos à nova realidade", conta António Júlio, trabalhador da construção civil. A mulher dele, Maria, diz que a crise está a afectar todos os países mas em França continua a haver "mais oportunidades". "Aqui há pessoas a passar muito mal porque não têm trabalho", lamenta.
Já Carlos Dias Miranda, de 35 anos, natural da Póvoa de Varzim, tinha só quatro quando foi para França com os pais. Na altura achou que era "um passeio". "Estou muito satisfeito com a vida que tenho em Paris", garante Carlos, empresário com negócios relacionados com serviços à terceira idade. A esposa, Aurelie Brossier, de 35 anos, francesa, gosta de Portugal mas só para a visita de Agosto. "Ela gosta mas prefere a França", confirma Carlos Miranda, pai de uma menina de quatro anos que até já diz que um dia quer "regressar a Portugal".
Para este emigrante a crise entrou em Portugal mas também em França, mas por cá os problemas sociais "são mais complicados". "Vive-se uma situação complexa. Tenho muitos primos que estão desesperados porque não conseguem arranjar trabalho em Portugal. Vão ter que emigrar", vaticina Carlos antes de entrar na carrinha Opel que o levará até Paris. "Para o ano – assegura – haverá mais férias. Se Deus quiser".
NOTAS
REMESSAS
As remessas dos emigrantes portugueses representam actualmente cerca de 2400 milhões de euros.
UM MILHÃO
Em 2010, o número de portugueses residentes em países da UE ultrapassou a barreira de um milhão.
EMIGRANTES
206 mil na Suíça em 2010 – mais 12% que em 2008. E 70 mil pediram nacionalidade à França em sete anos.
DESEMPREGO
Cerca de um terço dos desempregados no Luxemburgo são emigrantes portugueses.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O mês de Agosto encaminha-se para o fim


Quem quer que passe pelas ruas da Quarta-Feira com todo o ambiente francês…automóveis, motas, crianças  e jovens a falar a língua francesa fica com a sensação de estar algures em qualquer lugar do território francês.
A verdade é que esta azáfama e ambiente colorido é temporário e com o final do mês de Agosto aproxima-se o fim das férias e cada um regressa ao seu local de trabalho e à sua rotina.
A todos os Quartafeirenses que estão de partida aqui ficam os votos de um bom regresso.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reabertura da Estrada do Vale D’ Arca


Depois de muito tempo desactivada e completamente fechada pelo mato, silvas e árvores, a estrada do Vale D’ Arca que noutros tempos serviu as minas e o povo da Quarta-Feira, foi reaberta, pois as terras que envolvem as minas do Vale D’ Arca vão ser alvo de um tratamento.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vedação do parque de merendas

No passado dia 12 de Agosto a Junta de Freguesia de Sortelha colocou no parque de merendas da Quarta-Feira uma vedação em rede. O parque ficou mais bonito e mais seguro e a Quarta-Feira agradece.

Casamento de um descendente Quartafeirense

Ontem dia 13 de Agosto de 2011 em Bragança casou Michel Matos filho de Maria Afonso e José Matos, neto de José Afonso e de Maria Inácia.
Parabéns ao jovem casal.