domingo, 23 de dezembro de 2012

Missa de Natal

Amanhã dia 24 de dezembro pelas 17:30 terá lugar a missa de Natal na nossa aldeia. Estava previsto que a missa fosse abrilhantada pela Orquestra Sinfónica de Londres mas devido a um imprevisto não poderá vir e então virá o Rancho Folclórico de Sortelha que dará com certeza um toque especial à missa de Natal.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal do Bispo da Guarda

 

É Natal
E Deus fez-se o próximo mais próximo de nós

Mais importante do que a vaca e o burrinho, que também expressam o encanto e mesmo o espanto da natureza diante do Mistério de Deus feito Homem, é o Menino Jesus no Presépio de Belém. E também o são Nossa Senhora e S. José que O acolhem e com Ele fazem a Sagrada família de Nazaré. Os pastores representam os mais pobres, os mais débeis da sociedade, que nem casa têm, mas com toda a prontidão correm para Belém e descobrem naquele Menino envolto em faixas, como qualquer outro, o Salvador do Mundo. Não podem guardar esta surpreendente alegria só para si, mas, com grande entusiasmo, vão pressurosos comunicá-la por toda a parte. Por sua vez, a indiferença da cidade perante este hóspede divino, para quem não houve lugar nas casas, faz-nos pensar na actual frieza do nosso mundo secularizado, que teima em virar as costas a tudo o que possa ser entendido como sinal de Deus.
Mas Deus continua igual a si mesmo, no quadro do Presépio de Belém. Não se impõe a ninguém; somente se propõe, sempre muito discreto e humilde, às pessoas que lhe abrem a porta da sua vida, como aconteceu àqueles humildes pastores.
Vamos viver mais um Natal mergulhados em profunda crise, que faz sofrer pessoas, famílias e mesmo comunidades.
Há pessoas e famílias que perderam o estatuto de vida social que tinham, porque lhes foram de repente retirados os recursos. Cresce o número dos que não têm os bens essenciais para sobreviver, como sejam a comida e o vestuário. O próprio acesso aos cuidados de saúde começa a estar em risco para crescente número de pessoas, que já deixam de comprar os remédios receitados por falta de dinheiro. Continua a haver empresas que atravessam sérias dificuldades para manterem os postos de trabalho que criaram. O desânimo está atingir grande número de pessoas que se vêem fora do acesso aos bens essenciais e também à margem da sociedade, porque sem emprego.
Felizmente que a solidariedade na partilha de bens essenciais com aqueles que não têm o necessário continua e reforçada.
Perante este quadro preocupante de dificuldades, sabemos que não podemos esperar do governo e da administração pública aquilo que nos foi prometido. Pelo contrário, temos a clara noção de que nos vão pedir cada vez mais sacrifícios para pagar dívidas que nós não contraímos, embora estejamos conscientes do princípio geral de que quem herda activos também tem de aceitar herdar os passivos.
Perante este quadro de restrições com tendência para aumentarem, como cristãos e comunidades cristãs não podemos cruzar os braços; antes, pelo contrário, pondo em prática a lição do Presépio, queremos estar perto de todos, a começar pelos mais necessitados. E há muitos que não precisam de pão para a boca e roupa para combater o frio, mas precisam do calor da nossa presença. Há gente a precisar do nosso tempo e da nossa proximidade para vencer situações de desânimo provocadas pelo desemprego, pela perda repentina do estatuto humano e social que tinham, ou simplesmente porque estão desorientadas e não sabem o que fazer.
Queremos fazer sentir a todos os que sofrem a nossa presença solidária, no espírito da caridade cristã, fortalecendo as redes de proximidade que já temos e criando outras onde for necessário. Esta queremos que seja a preocupação de todas as nossas paróquias, dos nossos centros paroquiais e misericórdias; de todas as instituições que temos voltadas para ajudar a resolver situações sociais mais preocupantes, como são a Caritas, as Conferências de S. Vicente de Paulo e outras. Queremos colaborar neste Natal, através da campanha nacional dos 10 milhões de estrelas, para fortalecer a proximidade com os que mais precisam, segundo o espírito da caridade cristã.
À Sociedade civil em geral queremos levar a mensagem natalícia de que as redes de proximidade e atendimento personalizado dos indivíduos e das famílias são o caminho para construir verdadeiro bem estar para todos. E sentimos que o próprio acto de governar tem de ser, antes de mais, isto mesmo: criar relações de proximidade com as pessoas, auscultá-las nos seus anseios, potencialidades e dificuldades para, depois, com o máximo consenso possível e a cooperação do maior número, tomar as decisões que o bem de todos impõe, definir caminhos e ajudar as pessoas a percorrê-los com entusiasmo, mesmo que seja preciso fazer alguns sacrifícios.
Um santo Natal, com a luz e esperança do Menino de Belém.
Guarda e Paço Episcopal, 13 de Dezembro de 2012D. Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aqui vai nascer uma nova avenida

O ribeiro está a ser tapado e esta rua vai ficar mais larga. A junta de freguesia está muito amiga da Quarta-Feira, esperemos que continue assim e que "arranje" lá uns paralelozinhos para colocar nas ruas que ainda não os têm.

A casa do povo com nova cara


domingo, 9 de dezembro de 2012

Testemunho de uma filha da Ti Fliménia ( Para ver clik no link )

http://www.youtube.com/watch?v=qRxiHitR1pU&feature=youtu.be

“Ti Fliménia – A Parteira da Quarta-Feira”


 

Aqui está a fotografia da Ti Fliménia, nome pelo qual era conhecida, pois o seu nome certamente seria Filomena e do seu marido António Lourenço. Esta simples fotografia é mais uma peça de um puzzle que é a história da nossa terra.
 

A Ti Fliménia foi durante muitos anos a parteira da Quarta-Feira. Pelas suas mãos hábeis e competentes e de muito saber, de experiência feito, passaram quase todas as crianças nascidas ao longo de várias décadas.

Naquele tempo não havia médicos, hospitais como há hoje, nem tão pouco havia estradas por onde pudessem ser transportadas as parturientes de então, a não ser pela velhinha estrada do Vale D’Arca.

O Nascimento das crianças tinha portanto de ser resolvido na aldeia e felizmente, sempre com êxito graças à Ti Fliménia.

A Ti Fliménia, além de exímia parteira, era alguém que estava sempre pronta a ajudar quando era necessário, mesmo em situações difíceis .

Pelo bem que aos Quartafeirenses fez, Bem-Haja à Ti Fliménia, pelo conforto e pela ajuda que tantas vezes proporcionou em momentos difíceis a quem dela precisou.

Pelo sol radioso que existia na sua alma, onde o sonho e a ternura a todos embalava com amor, que Deus a guarde lá no alto para todo o sempre onde, segundo acreditamos, devem estar os bons e os justos.

 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Natal Está à Porta...


Mais um ano a chegar ao fim… mais um Natal a principiar.

A palavra Natal é sem dúvida uma palavra mágica para miúdos e graúdos, para os primeiros pela alegria, pelos sonhos e pela felicidade e para os segundos pela sensação de família, pelo amor e pelos sentimentos de partilha que ao longo do ano se perdem ou se afundam mas que nesta época vêm ao de cima em cada ser humano e mostram que afinal o Natal é mesmo a festa das festas que ano após ano dá ânimo ao espirito e bem estar ao corpo que por vezes se perde na azáfama do dia a dia.

O Natal é especial mas passado na nossa querida Quarta-Feira tem ainda outro requinte sobretudo se passado frente ao calor das nossas lareiras aquecidas com as lenhas quartafeirenses que dão mais calor que uma qualquer outra chaminé de uma qualquer cidade onde não há a sensação natalícia que, felizmente, se sente na Quarta-Feira só pelo simples facto de se abrirem janelas de casas que habitualmente estão fechadas ao longo do ano, assim como se vêm também  mais chaminés a deitar fumo, pois é sinal que alguns filhos da terra estão de regresso ao cantinho que aqui têm e não esquecem, para passarem esta quadra com os seus familiares, conterrâneos e amigos.

É bom consoar nesta aldeia, ver as luzinhas de Natal a piscar, comer couves da nossa horta regadas com azeite das nossas oliveiras e vinho das nossas cepas e se o peru for de capoeira quartafeirense, então…melhor ainda.

No dia de Natal é bom ir à capela, ver o madeiro, ouvir os velhinhos versos desta quadra como “Entrai Pastores Entrai”, “Em Belém à Meia Noite” e outros cantados sob a orientação e a voz de fundo da Ti Joaquina e da Ti Lusitana que imprimem ao ato religioso uma sensação de família e um toque especial que fazem desta terra e desta gente um povo único e sem igual neste nosso Portugal.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Provérbios do mês de Dezembro

Pelo Natal, cada ovelha em seu curral.

Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
De santa Luzia ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.

Os dias de Natal são saltos de pardal.

Se queres um bom alhal, planta-o no mês do Natal.

Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Não há Dezembro valente que não bata o dente.
Depois de o Menino nascer, é tudo a crescer.

domingo, 18 de novembro de 2012

A azeitona já está preta...


Na Quarta-Feira começou a colheita da azeitona.

É um trabalho difícil mas no final sabe bem levar para casa um pote cheio de azeite para condimentar as refeições ao longo do ano.

Esperemos que a produção seja boa e que haja muito e bom azeite… Como diria o senhor prior: Que assim seja!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Guardiões da Lua recebem medalha de mérito



Comemoração do Dia do Concelho

Pela segunda vez, o Concelho do Sabugal, celebra, dia 10 de novembro de 2012, sábado, 716 anos da confirmação do Foral de D. Dinis. Para assinalar a efeméride, a Câmara Municipal do Sabugal delineou um programa com atividades variadas.



Pelas 9h30,na Praça da República,dar-se-á início às Comemoraçõescom o hastear das Bandeiras do Município, Nacional e União Europeia, bem como as quarenta Bandeiras das Freguesias do Concelho do Sabugal, ao som do Hino Nacional, interpretado pela Sociedade Filarmónica Bendadense.
Pelas 10h00 iniciar-se-á aSessão Solene Comemorativa, no Auditório Municipal, com a condecoração dos Trabalhadores da Autarquia com 15 e 25 anos de Serviço Efetivo no Município,Voto de Louvor aos Trabalhadores Aposentados em 2012,Voto de Louvor às IPSS`s do Concelho do Sabugal, seguida da atribuição da Medalha de Mérito Cultural ao Grupo Etnográfico do Sabugal, Associação Etnográfica de Sortelha e Centro de Convívio Cultural e Desportivo de Quarta-Feira (Grupo de Teatro Guardiões da Lua). Seguidamente far-se-á a entregada Medalha de Mérito Desportivo à Judoca Carla GonçalvesVaz e Medalha de Mérito Empreendedor à Lactibar –Lacticínios do Sabugal, S.A, Palegessos –Indústria e Comércio de Paletes e Gessos, Lda e Univest Confecções. A Medalha de Ouro do Município do Sabugal será entregue a Jesué Pinharanda Gomes.
Para finalizar o programa da manhã, será inaugurada a Exposição Evocativa dos Homenageados, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal, que estará patente ao público até 16 de dezembro de 2012.
 

A partir das 15h30, no Salão da Junta de Freguesia do Sabugal, os Grupos Etnográficos de Sabugal e Sortelha, bem como o Grupo de Teatro Guardiões da Lua, brindarão os presentes com atividades culturais.
A jornada comemorativa encerra com o Concerto da Orquestra de Guitarras e Coro da Academiade Música e Dança do Fundão, pelas 21h30, no Auditório Municipal, com

entrada gratuita.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A casa do povo rejuvenesce

Em maio de 2011 foi aqui publicada uma mensagem cujo tema era “A Casa de Todos os Quartafeirenses” em que era sugerido que esta casa fosse requalificada e ao que parece a junta de freguesia de Sortelha aceitou mesmo a sugestão, pois aqui está ela a ganhar uma nova imagem que certamente irá dar um ar de graça à Rua da Cascalheira e à Quarta-Feira.
O povo da Quarta-Feira agradece este pequeno melhoramento que a junta de freguesia, em tempos de crise, teve a sensibilidade e a preocupação de oferecer a esta anexa que precisa que alguém se lembre dela.
 

Hoje dia 2 de Novembro às 16 horas realizou-se na Quarta-Feira a romagem ao cemitério.

 

 

Romagem ao cemitério ( para ver clik no link )

http://www.youtube.com/watch?v=1yRX4k8-B94&feature=youtu.be

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Canção do Cume

No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.

Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.

Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.

Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O São Martinho está a chegar

O São Martinho está a chegar à Quarta-Feira e o vinho está a ficar à maneira...
O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11 de Novembro.
Este dia é uma das celebrações que marcam o Outono.
A lenda de São Martinho conta que certo dia, um dia um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo. De reprente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
A tradição do Dia de São Martinho é assar as castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do Verão anterior.
Por norma, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo melhora e o sol aparece. Este acontecimento é conhecido como o Verão de São Martinho.



Provérbios de São Martinho
  • Por S. Martinho semeia fava e o linho.
  • Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
  • Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
  • No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
  • No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
  • No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
  • Dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
  • Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
  • Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Os "Tartulhos"


Que na Quarta-Feira qualquer estação é boa já todos sabemos mas os sítios onde nascem os “tartulhos”  é que nem todos sabem.
Os tartulhos são pois um “fruto” de outono que na Quarta-Feira há com alguma abundância logo que chegam as primeiras chuvas outonais e apanhá-los é algo divertido e, para quem gosta, comê-los ainda é melhor.
Tartulho assado na brasa com um “cainatchinha” de pão centeio e um copinho de vinho da Quarta-Feira é de facto um sabor único que nem todos podem ter o privilégio de provar, pois não é em todas as terras que há tartulhos e mesmo que os haja é necessário saber encontra-los.
Pois bem, aqui no nosso cantinho há muito deste material e mesmo que não se encontrem facilmente há sempre um vizinho que oferece alguns para a prova.
Com as chuvas que já caíram certamente que há muitos e bons, por isso vamos a eles por esses quintais a dentro…
Se o Gaspar ouve lá por Lisboa que os tartulhos são coisa boa ainda nos vai inventar mais um imposto a pagar por cada tartulho que cada um apanhar…por isso o melhor é comer e calar…

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mais um poema para a nossa "querida"... Quarta-Feira


Dá sentido à minha vida

Ter nascido na Quarta-Feira

Aldeia por mim tão querida

Doce aldeia, minha terra tão solheira

 

Na Quinta Velha ou Quinta Nova

Nos Pessegueiros ou na Cascalheira

No Cabecinho ou nas Barreiras

É tudo gente hospitaleira

Que tem valor e boas maneiras

 

A Quarta-Feira tem oliveiras

Tem frescura e muito pão

Aldeia das beiras

Que nos enche o coração

Ditados populares de Outubro

“Se em Outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.”
“Outubro quente traz o diabo no ventre.”
“Em Outubro, o lume já é amigo.”
“Se queres alho cruzado, semeia-o no mês de Outubro.”
“Em Outubro não fies só lã; recolhe o teu milho e o teu feijão, senão de Inverno tens a tua barriga em vão.”
“Em Outubro meu trigo cubro.”
“Em Outubro semeia e cria, terás alegria.”
“Em Outubro paga tudo e recolhe tudo.”
“Logo que Outubro venha, procura lenha.”
“Em Outubro recolhe tudo.”
“Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.”
“Se as andorinhas partirem em Outubro, seca tudo.”
“Em Outubro pega tudo.”
“Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.”

“Em Outubro, o fogo ao rubro.”

“Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.”

“Outubro suão, negaças de Verão.”

“Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.”

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A roupa de andar à cote


Na Quarta-Feira ainda há roupa de andar à cote, coisa que nas cidades já não existe.

A roupa de andar à cote é o nome que à boa moda Quartafeirense denomina a roupa que vai ficando mais usada mas que ainda é boa para usar nas lides domésticas e nos trabalhos do campo.

A roupa de andar à cote é pois uma expressão usada na Quarta-Feira que está bem enraizada no nosso vocabulário e que para nós Quartafeirenses é normal, no entanto, fora da Quarta-Feira são poucos os que conhecem a expressão.

Na Quarta-Feira havia e continua a haver roupa de andar à cote e roupa dos domingos, ao contrário dos meios urbanos em que está tudo no mesmo saco e tanto faz ser dia de semana, como sábado ou domingo que os costumes são sempre os mesmos e as rotinas em nada se diferenciam ao longo da semana.

Vestir roupa de andar à cote é bom , pois é sinal que se está na Quarta-Feira e não é preciso roupa que nem sequer se pode sujar porque parece mal e é incómodo.

Aqui nada fica mal, nada é feio e qualquer Quartafeirense tem uma identidade própria, é mais respeitado e mais reconhecido com uma simples roupa de andar à cote do que qualquer pessoa perdida na multidão de uma cidade caminhando “sozinha por entre a gente” com a melhor roupa que ninguém repara nela e não marca qualquer diferença, pois afinal nesses meios a roupa é toda nova, toda igual e tudo é normal.

Haja roupa de andar à cote que afinal essa é que não parece mal.

domingo, 7 de outubro de 2012

Batizado de mais uma menina cá da terra

Ontem dia 6 de Outubro foi batizada a menina Ariana Gonçalves, filha de Firmino Gonçalves e de Elsa Guerra, neta de José e Joaquina Gonçalves.
Felecidades para a menina, papás e avós.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os serões de antigamente


Para contar ao pormenor não será fácil porque todos sabem que “cá o rapaz” não é propriamente do tempo dos verdadeiros serões à moda antiga, apesar de ter já ouvido contar muitas vezes, a várias pessoas da Quarta-Feira, recordações de outros tempos, de forma nostálgica, o quão agradáveis eram os tais serões que hoje, infelizmente, devido a condicionalismos vários já não se praticam.
Seria pois necessário recuar bastante no tempo, por volta dos anos cinquenta, sessenta ou setenta para podermos compreender como eram na realidade os serões Quartafeirenses daquela época.
Tudo começava depois de jantar, após mais um dia cansativo nas lides do campo.
Os vizinhos reuniam-se na casa uns dos outros à volta da lareira nas frias noites de Inverno, onde à luz da candeia completavam tarefas que à luz do dia não foi possível realizar.
As mulheres fiavam a lã, o linho ou remendavam e faziam algumas roupas como camisolas de lã, meias e outras. Os homens entretinham-se com o tradicional jogo de cartas, falavam do tempo, das colheitas ou das sementeiras e muitas vezes planeavam-se trabalhos para o dia seguinte. As raparigas passavam o tempo a fazer renda ou a bordar, a pensar no enxoval enquanto ao lume se assavam umas castanhas que antigamente havia em abundância na Quarta-Feira.
Chegada a hora de ir embora, cada um pegava nos seus agasalhos e com votos de boa noite e um até amanhã regressavam a casa.
Segundo se conta na Quarta-Feira, um famoso lugar de serões era na loja da casa que hoje é do Ti Manuel Marques e da Ti Prudência.
Era lindo, era salutar e deixaram saudades os serões vividos e contados à luz da candeia.  

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mais uma dedicatória à nossa Quarta-Feira


Quarta-Feira tão linda e tão bela
És das aldeias a mais singela
Gente boa não te falta
Já diziam os meus avós
Oh quem dera que houvesse mais
Povos como nós

É Povo trabalhador
Que ao trabalho tem amor
E odeia toda a preguiça
Trabalha toda a semana
Mas ao domingo deixa a cama
Para ir à Santa Missa


Situada em frente à Serra
Que toda a gente conhece
Como Serra da Estrela
Só quem já a visitou
É que pode confirmar
O elogio que faço dela


Tem vinho e muito azeite
O nascente na Ladeira
Não é novidade nenhuma
Pois cantava assim na Quarta-Feira
O grande Ti Luís Cunha


Quem no verão por aqui passa
Encontra-lhe tanta graça
Que até se lhe houve dizer
Oh que linda é esta terra
Situada cá na Serra
Quem me dera cá viver

 

Quem a quiser visitar
Basta apenas por aqui passar
E verá que mete cobiça
De certeza que  vai adorar


 

 

 

 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Sensação de Sexta-Feira versus Domingo à tarde


Depois de uma semana de trabalho “árduo” e à medida que a sexta-feira e o fim de semana se aproxima as nossas mentes vão ficando com uma predisposição diferente, isto é fica-se mais bem disposto, mais motivado e com uma vontade enorme que a hora de saída chegue o mais rápido possível, pois afinal o descanso está a chegar e a Quarta-Feira a aguardar por aqueles que no fim de semana a vão visitar.

Voltar à Quarta-Feira depois de uma semana de trabalho é sem dúvida a melhor maneira de recarregar baterias para a semana seguinte, pois aqui, como diz a juventude “não há stress” ou “tá-se bem”, aqui a liberdade é plena uma vez que cada um pode fazer do tempo aquilo que bem lhe apetecer, como ir ao café, fazer uma caminhada, andar de bicicleta ou de mota, ir à lenha, cuidar dos campos ou simplesmente dormir se for essa a vontade porque aqui não há absolutamente nada que incomode, antes pelo contrário, na Quarta-Feira ainda há algumas cabrinhas e ovelhas que com os seus guizos ajudam a embalar aqueles que querem relaxar.

A sensação de regressar sexta-feira à Quarta-Feira, respirar o ar puro, rever as nossas gentes, ver como estão as plantas, sentir os cheiros de cada estação, são tudo emoções que em tudo contrastam com as de domingo à tarde em que o fim de semana está a terminar e a segunda-feira a chegar com todas as rotinas que muitas vezes pouco ou nada apetecem mas que têm inevitavelmente de ser cumpridas.

Na Quarta-Feira o tempo é mais veloz, pois aqui o tempo passa a voar e rapidamente se esgota o fim de semana ou as férias, pelo menos é uma opinião partilhada por muitos dos nossos emigrantes ou por outros que aqui vêm com alguma regularidade, ao passo que noutros locais, especialmente nos sítios em que trabalhamos, o tempo corre mas é devagar parecendo mesmo que o tempo está a parar ou que não quer andar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Procissão de São Martinho ( Em Sortelha )


No dia de São Martinho,  os rapazes novos e os homens amigos da paródia passavam pelas ruas principais da terra levando um burro com um pipo de vinho no lombo, seguro entre duas faixas de palha.

O pipo tinha a torneira virada para trás, sobre o rabo do burro. De vez em quando paravam ( sobretudo em frente à casa dos maiores consumidores de vinho) bebiam, enalteciam as virtudes do vinho e dos bêbados mais afamados da terra e convidavam quem parava para ver e para beber.

Para o efeito diziam:

Queres vinho?

Vai tirá-lo ao rabo do burro!...
A paródia prosseguia até que esgotassem o vinho.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

“ Este ano temos que beber “munta” água”


Quem o diz é Joaquim Gomes, homem entendido no vinho e na vinha.
O saber empírico, isto é, o saber de experiência feito permite tirar ilações que a própria ciência, muitas vezes, não consegue explicar.
Segundo a opinião deste homem, este ano será sim um ano de vinho mas não aqui, pois na Quarta-Feira, as uvas , devido às condições climatéricas, não se desenvolveram como é costume, contudo sempre irá dar para encher as pipas mais pequenas e para fazer umas litradas de bagaço nas tradicionais caldeiras que são sempre um motivo para uns serões animados com uns figos secos pelo meio para dar vida e forma a uma tradição tão antiga cuja origem já se perde na nossa memória.
Pelo sim pelo não o melhor, este ano, é aceitar mesmo os conselhos de quem entende e neste caso o Joaquim Gomes aconselha beber “munta água” que pelo menos para beber ainda não falta.

A Volta fez a volta por cá


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O que diz a imprensa sobre a emigração: "Emigrantes criticam o custo de vida em Portugal" -

Emigrantes não sabem como se consegue viver cá
Andam aí, um pouco por todo lado. Facilmente reconhecidos, com as t’shirts Nike ou Adidas, a camisola do Cristiano Ronaldo ou chapéu na cabeça, ostentando carros topo de gama, com música em altos sons, e com a bandeira nacional estampada nos vidros. Falamos dos emigrantes, que neste mês de Agosto, que está a chegar ao fim, deram vida a muitas vilas e aldeias da Beira Interior, algumas delas desertificadas É o chamado “Querido mês de Agosto”, já imortalizado em filme, que faz com que, nesta época do ano, em algumas terras duplique a população. Mas só mesmo nesta altura, porque de futuro, muitos dizem não querer voltar.
É o caso de Maria José. Aos 58 anos, e à beira de se reformar, já não pensa num regresso a casa, no concelho da Covilhã. Casada, com um filho, já tem dois netos e, afirma “a minha casa é lá, não é aqui. Aqui não tenho nada”. Já chegou a ter. Construiu uma moradia que, passados alguns anos, acabou por vender, já que, para passar uns dias de férias, no Verão, “ a casa da minha mãe basta”. A opção foi realizar dinheiro para, sim, fazer uma casa no sul de França. “É por lá que acabarei os últimos dias da minha vida. Tenho lá o filho, os netos, e eles nunca de lá virão, apesar de também virem cá passar uns dias de férias”. Até porque não vê vantagens algumas num regresso. “Então, cá é tudo tão caro…. Impostos, luz, água, as mercearias, os carros, fogo, sei lá. Pelo que vejo, lá vivemos melhor. Ganhamos mais e o custo de vida não é tão grande”. O filho ainda fala português, embora esteja casado com uma cidadã francesa. Já os netos, não falam, mas percebem tudo. “É sempre bom que pelo menos percebam a nossa língua. Em casa vamos falando para eles também aprenderem” frisa.

Já Vítor adora vir a Portugal. Mas também não pensa voltar para cá em definitivo. “Não. É lá que trabalho, ganho bem, tenho uma vida boa e cá, da maneira que isto está…. De certeza que não volto. Venho cá em Agosto ver a malta”.

Francisco está radicado na Suíça. Também já se reformou, tem dois filhos lá, que já estão “bem empregados” e por isso, vai também manter-se por lá, apesar de ter algum património na sua aldeia, no concelho da Covilhã. “Tenho uma casa e um apartamento. A casa é para mim, quando cá venho no Verão. E o apartamento foi uma maneira de empregar algum dinheiro que lá ganhei. Está alugada” afirma. Aos 67 anos, ainda equaciona a hipótese de um dia “vir de todo” mas “só quando já for mesmo velhinho. Antes não” assegura.



“A vida cá é muito cara”



Já Mário Batista, 63 anos, natural da Erada, concelho da Covilhã, ainda tem ideia de regressar, um dia, à sua terra natal. “Penso em voltar, um dia a Portugal. Mas só quando já for muito cansativo andar a fazer viagens de França para cá “ assegura.

Muito comunicativo, Mário explica-nos como começou a sua aventura por terras gaulesas. “Fui de assalto, em 1967. Andei nove horas para lá chegar. Era muito difícil, passei vários obstáculos. Tinha apenas 18 anos, nunca tinha saído de casa sozinho, fui para junto de gente que não conhecia, uma língua estrangeira, mas só lá estive dois meses sem trabalhar. A 1 de Abril desse ano comecei a trabalhar numa empresa à qual estive sempre ligado e posso dizer que nunca conheci o desemprego” assegura. Mário foi funcionário de uma empresa de construção civil, que se dedicava a obras públicas, na qual esteve até Abril deste ano. Agora está já reformado. “Cheguei a ser o encarregado geral” afirma, orgulhoso. Todos os anos regressa à Erada, no Verão. “Agora tenho mais tempo, é possível que venha mais vezes” afirma. A sua estada em França, na zona de Paris, apenas foi interrompida em 1970, quando teve que regressar para efectuar o serviço militar. “Fui para o Ultramar. Andei 24 meses na Guiné. Foi nessa altura que conheci a minha esposa” afirma. Do casamento, com uma jovem de Cortes do Meio, nasceram dois filhos, um rapaz e uma rapariga, que apesar de terem nascido em França, também eles vêm todos os anos à Erada. “Sim, costumam vir. Mas a vida deles é lá” afirma Mário.

Sobre o País que cá encontrou, Mário diz que vê muita gente, em centros comerciais, “mas só a ver. Comprar, nem por isso. Não se pode. A vida cá é muito cara. Não sei como é que as pessoas conseguem aqui viver. É preciso mesmo muita ginástica”

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Festa de Nossa Senhora do Desterro 2013

A festa de Nossa Senhora do Desterro no próximo ano será nos dias 10,11 e 12 de Agosto. No sábado a procissão de velas será às 20 horas e no domingo a missa que será seguida de procissão será às 15:30.
Ainda faltam uns dias para a festa mas assim os Quartafeirenses já podem marcar férias de forma a estarem prensentes neste evento que, na nossa aldeia, só acontece de três em três anos e que é sempre um bom motivo para o reencontro e para o reviver de emoções que faz tão bem aos nossos corações...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Video da Local Visão sobre os Dias da Lua 2012 ( Para ver clik no link )

http://videos.sapo.pt/6Ln3w4aepA4TOtzPMkKF

Video dos Dias da Lua-3 ( Para ver clik no link )

http://www.youtube.com/watch?v=4dxA4AEDE-s&feature=plcp






Video dos Dias da Lua-2 ( Para ver clik no link )

http://www.youtube.com/watch?v=uW3ZeSW0kJY&feature=plcp

Video dos Dias da Lua-1 ( Para ver clik no link )

http://www.youtube.com/watch?v=fZji2O8tXHI&feature=plcp

Balanço Final dos Dias da Lua


Agosto já vai a meio e os Dias da Lua já terminaram. Assim tem sido e que assim continue a ser, pois os Dias da Lua na nossa aldeia são já um evento de referência que cada vez mais suscita interesse de moradores, emigrantes e de todos aqueles que por qualquer motivo têm alguma afinidade com a Quarta-Feira.

À semelhança de outros anos, houve atividades variadas, tais como pintura, escultura, acampamento no parque de merendas e outras, mas além destas atividades, este ano houve algo de diferente que foi o intercâmbio cultural entre a Quarta-Feira e Sortelha, o que foi sem dúvida positivo e benéfico para ambas as aldeias, pois a nossa Quarta-Feira levou a Sortelha o teatro e a escultura e Sortelha retribuiu com um espetáculo do seu rancho folclórico que o “nosso povo” tanto aprecia uma vez que reflete uma forma de vida do passado, do presente e que a história se irá encarregar de transportar para o futuro.

Este intercâmbio foi bem salutar, pois para além do ambiente e da vida que imprimiu a estas duas aldeias contribuiu também para esbater uma velha rivalidade que vem de tempos muito remotos e que de geração em geração foi passando mas que não tem, em boa verdade, qualquer fundamento, pelo que não faz sentido continuar a alimentar tão ancestrais divergências que jamais em tempo algum deviam ter existido.

Os Dias da Lua 2012 permitiram também o reencontro de velhos amigos, pois este ano o jantar convívio no Largo da Escola foi também um verdadeiro sucesso em que o porco no espeto foi o prato principal e as deliciosas sobremesas eram mais que muitas.

Mais uma vez ficou provado que o povo da Quarta-Feira é único , é acolhedor, tem tradições e quando se junta é como que uma família que se reúne em que a casa é a Quarta-Feira e os filhos são o povo que unido já mais será vencido.

domingo, 12 de agosto de 2012

Peditório para a festa de 2013

Hoje deia 12 de Agosto foi feito o peditório para a festa de Nossa Senhora do Desterro de 2013. Os mordomos já levavam o saco "meio cheio". Esperemos que a festa seja um sucesso...

Casamento de Quartafeirense

                                                      
Ontem dia 11 de Agosto casou-se em Sortelha Eden e Raul, ela é filha de Jesuino Morgado e Gracelina, neta de José António e Vitorina Maria. A cerimónia decorreu à boa maneira portuguesa, com requinte em todos os aspetos.
Que a vida lhes traga as maiores felicidades e que Deus lhes conceda muitos anos de vida.
Parabéns.

                                                                     

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vá para fora cá dentro


Apesar de ser já muito batido, o slogan “ vá para fora cá dentro” faz agora, mais do que nunca, todo o sentido, sobretudo nesta época difícil em que os combustíveis sobem, os ordenados descem, as despesas aumentam e as receitas familiares não esticam.

Na nossa Quarta-Feira, o “vá para fora cá dentro” tem uma certa aplicação, pois quer seja na Quinta Velha, na Quinta Nova, nos Pessegueiros ou na Cascalheira, várias são as opções para umas férias divertidas e ao mesmo tempo relaxantes sem ter de se sair dos limites desta terra que a cada um de nós oferece o ar que respiramos, a água que bebemos e a pacatez que tanto apreciamos.

Quer escolhamos a sombra do parque de merendas, o café ou o Centro de Convívio ou até o terraço ou a varanda da nossa casa são sempre uma forma de descanso e de aproveitar o melhor que esta aldeia nos oferece que é a tranquilidade aleada a uma paisagem admirável que cada vez mais encanta quem cá passa por acaso ou por acaso faz por cá passar.




Dedicatória aos nossos emigrantes "Clik no link para ouvir"

http://www.youtube.com/watch?v=fiPh62iyLz0

domingo, 29 de julho de 2012

A cegonha voltou à nossa aldeia e trouxe mais uma descendente

                                                                                

No passado dia 23 de Julho de 2012 nasceu na Guarda a menina Ariana Beatriz Guerra Gonçalves, filha de Firmino Gonçalves e de Elsa Guerra, neta de José Gonçalves e Joaquina Gonçalves e de Aniceto Guerra e Isabel Lopes. Parabéns e felicidades aos pais e  avós.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pagamento da Côngrua Paroquial

Durante todo o mês de Agosto estará a pagamento a Côngrua Paroquial relativa ao ano de 2012. Quem quiser pagar deverá entregar o que entender  a Antero Costa.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mês de Agosto " O Desejado " está a chegar


Agosto que é Agosto tem brincadeiras, tradições e temperaturas próprias. Este é o mês das férias e dos emigrantes. Há quem lhe chame “Meu Querido Mês de Agosto” porque nesta altura do ano matam-se saudades, fazem-se festas e as aldeias enchem-se de vida com os que cá estão habitualmente e com aqueles que aqui nasceram mas que foram trabalhar para “outras bandas”.

Aqui na Quarta-Feira a animação está a começar, pois alguns emigrantes já cá estão e outros vêm a caminho com saudades na bagagem, ansiosos por chegar e recordar as sensações de uma infância que a sua memória teima em não apagar. A todos um bom mês de Agosto…

domingo, 22 de julho de 2012


PROGRAMAÇÃO DO EVENTO “DIAS DA LUA” 2012



Organização:

Grupo de teatro “Guardiões da Lua”, Centro de convívio cultural e desportivo de Quarta-Feira






Data do evento: 10-08-2012 a 15-08-2012



Estrutura do evento

DIA 10-08-2012 (QUARTA – FEIRA)

21:00 – Abertura do evento cultural “Dias da Lua 2012”

21:15 – Realização da peça de teatro “A Vizinha do lado ” pelo Grupo de Teatro Amador Aldeia Verde de Lazarim – Lamego, no auditório do Laboratório de teatro “Guardiões da Lua”.


DIA 11-08-2012 (SORTELHA)

9:30 – 12:00 e 14:30 – 19:00ateliers e workshops  variados (*)

14:30Tertúlia sobre o tema “Costumes e tradições”.

21:15 – Espectáculo de animação Teatro-Circo  “GATO SAPATO”

     



DIA 12-08-2012 (QUARTA-FEIRA /SORTELHA)

 9:00 - Passeio pedestre – Saída da Quarta-Feira (concentração na escultura de pedra “Fases da lua” à entrada da aldeia) com chegada à serra de S. Cornélio. Almoço com os participantes no cimo da serra de S. Cornélio.




DIA 12-08-2012 (SORTELHA)

14:30 – 19:00Ateliers e workshops variados (*)

21:15 – Realização da peça de teatro “Os filhos do vento e da lua” pelo grupo de teatro “Guardiões da Lua”.



DIA 13-08-2012 (QUARTA-FEIRA)

9:30 – 12:00 e 14:30 – 19:00 – Ateliers e workshops  variados  (*)

21:15 – Passeio noturno pela aldeia e serão ao luar.

                                                        

DIA 14-08-2012 (QUARTA-FEIRA)

9:30 – 12:00 e 14:30 – 19:00 – Ateliers e workshops  variados (*)

19:00 – Actuação do rancho folclórico de Sortelha

20:00Jantar convívio para todos os participantes e habitantes da aldeia

21:15 – Espectáculo musical com grupo “Velha Gaiteira”.

 





DIA 15-08-2012 (QUARTA-FEIRA )

9:30 – 12:00Ateliers e workshops variados (*)

14:00 – Paintball e tiro com arco (**)



(*) – Pintura, escultura, artes plásticas, pinturas faciais, lançamento de fogo, entre outros. Participação gratuita.

(**) – Inscrições até às 12h do próprio dia, 10€ por jogador (100 bolas), limite de inscrições a 48 participantes (apoio empresa Radical Lince, Lda – radicalince@gmail.com).

Contactos:

Rui Marques: 963173981

João Reis: 271388562

Susana João: 968658809



LOGOS

ORGANIZAÇÃO: Grupo de teatro Guardiões da Lua - Centro de convívio cultural e desportivo de Quarta-Feira




SINOPSES



SINOPSE DO ESPECTÁCULO “A vizinha do lado”:

O professor de moral Plácido Mesquita vem a Lisboa visitar o seu sobrinho Eduardo para o resgatar de uma vida condenável de maus vícios e encontra-o dividido entre a paixão pela sua vizinha do lado, a jovem Mariana, e a relação amorosa que mantém com Isabel Moreira, artista de variedades arrojada e muito determinada. O vizinho Saraiva e o porteiro Jerónimo contribuem para a confusão que se instala no prédio e contagia o professor, que vê o objectivo da sua viagem ser radicalmente alterado.



SINOPSE DO ESPECTÁCULO “Gato Sapato”:

Duas personagens inspiradas no universo cigano do leste, chegam e deambulam no espaço. Interagem com o público tentando vender artigos do mercado negro (relógios, telemóveis, cd's pirata, roupa contrafeita...). Viajam pelo teatro, música, acrobacia, clown, malabarismo com facas e manipulação de fogo. Um espectáculo muito interactivo, animado e completo.





SINOPSE DO ESPECTÁCULO "Os filhos do vento e da lua"



Uma família itinerante de ciganos chega a uma aldeia onde monta o acampamento para descontentamento dos habitantes locais. Apesar da má fama que têm e da rejeição, eles só querem sobreviver. Pedem esmola, fazem trabalhos em verga e também se vão apropriando, aqui e além do alheio, o que lhes traz problemas com os guardas Birra e Ramiro.

Entretanto a sonhadora filha Cármen, prometida ao cigano Rafael, quer deixar a vida de cigana e renega a sua raça fugindo com um rapaz, Henrique, filho do guarda Ramiro. Cármen é assim sujeita à severidade da guardiã dos costumes e tradições da raça cigana. No entanto esta situação trás para o presente histórias do passado até então desconhecidas.



SINOPSE DO ESPECTÁCULO “Velha Gaiteira”

Velha Gaiteira nasceu no Paúl com o intuito de divulgar a gaita de fole transmontana e as percussões tradicionais da Beira Baixa. É um projecto de raiz tradicional cujo repertório serve como homenagem a todas as velhas gaiteiras que mantêm viva a música enquanto veículo de comunicação e expressão cultural e identitária. Os seus temas originais partem deste universo rural e pastoril para um novo caminho desbravado todos os dias ao som da gaita, da caixa, do bombo, dos adufes, criando um novo estilo já denominado por Trance Rural Orgânico...