Falar de Agosto em Portugal é falar de calor, praia, emigrantes e festas, pois este é por excelência um mês de alegria, tranquilidade e festividade em que a boa convivência, o descanso e a amizade andam de mãos dadas conferindo a este mês uma sensação de euforia e de liberdade.
Agosto é de facto um mês diferente e na nossa aldeia, à semelhança de muitas outras, este mês marca o regresso de dezenas de emigrantes, o que faz com que a Quarta-Feira ganhe uma vida nova.
Ontem, dia 12 de Agosto a Quarta-Feira viveu mais um dia em grande, pois no parque de merendas o povo juntou-se e quem esteve presente constatou que esta terra é verdadeiramente um lugar muito especial em que cada um tem uma verdadeira identidade e é como que uma peça de um puzzle que faz parte do todo.
Aos poucos as pessoas foram-se juntando e por volta das 20 horas teve inicio um lanche ajantarado em que a febra e a sardinha assada eram as principais iguarias e o tinto quartafeirense era a cereja em cima do bolo.
Como não poderia deixar de ser e a tradição manda, no final as sobremesas eram mais que muitas e as barriguinhas quartafeirenses deliciaram-se com tanta coisa boa a que era completamente impossível resistir.
Após tão apetitosa refeição, o nosso grupo de teatro “Guardiões da Lua” apresentou um fabuloso espectáculo bem ao estilo a que já habituou este povo, constituindo mais um momento cultural que animou todos os presentes.
Por tudo isto o dia 12 de Agosto de 2011 ficará na memória de todos os que assistiram como uma data festiva desta localidade, pois o reencontro dos filhos desta terra é sempre um motivo de alegria, de festa e de honra que ano após ano deve e merece ser comemorado com um evento deste género de forma a que cada um de nós tenha um “orgulho saudável” em ser quartafeirense a 100%.
É claro que esta festa e esta convivência só foi possível graças à vontade, à persistência e ao empenho do João Reis e do Rui Marques que com os seus esforços proporcionaram tão nobre e acolhedor acontecimento.
Pela dedicação de ambos à Quarta-Feira e às causas do povo aqui fica um reconhecimento merecido e um bem haja pelo bem que à nossa aldeia têm feito.
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