Na minha aldeia sinto-me tão acolhido e integrado,
Que às vezes faltam-me olhos críticos e isentos.
A ela, por vezes, não estou suficientemente atento.
Se viajo, outras seguram o meu olhar curioso,
Predisposto a delas gostar.
Há quase sempre a intenção de voltar.
Mas é à minha aldeia que quero sempre regressar,
Bem dizendo o meu lugar no mundo,
Aquele que reconheço como pátria
E me reconhece como filho.
A minha aldeia não é apenas um espaço físico,
Mas um conjunto de sentimentos, modos de ser, posturas,
Que definem a sua essência.
A Quarta-Feira é a aldeia do meu coração
Seja no inverno ou no verão
Por vezes não posso cá estar
Mas antes de “abalar”
Só penso no momento
Em que posso regressar
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