segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Poema dedicado à Quarta-Feira


    T
U       R        A
Q      A                   F   E   I  R  A
                                              
Como decidir o que fazer do olhar?
Que obsessão esta com as expressões primevas
de tempos lá longe de nós
Cenários descronológicos
encurralados neste presente evasivo
fora do passado e do futuro?

Miradouros de fascínios
de voos do espírito e doutros desígnios
Abdicaríamos de mãos nesse permeio
por penas de enleio?
Miradas, planícies há-as até perfeitas
entre certinhas e desfeitas
compostas com um rio andante
caminheiro de vida, tresandante

É sina da montanha
ser só uma a almejada
razões de tabu de antanha
da nossa alma aprisionada
Balista de vislumbres e de gravidade
larga rampa de pedras e olhares
pedestal da minha visibilidade
e dos meus sonhares…

Tantos vales (cada vale, vale cada pensamento
inexplicado, inesperado, inaudito, valem os três )
Maravilhosos encaixes abruptos, equilíbrios graciosos
entre a gravidade fraca mas muita
e o Sol motriz
num processo húmido de permeio…


Schiu! Silêncio, aprecia, é a Quarta-feira!


Nota:  Escrito e  enviado por Carlos José Maria

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